Trabalhadores das empresas de trabalho temporário têm sido convocados para trabalhar nos dias da greve, marcada para 31 de agosto e 1 de setembro, uma situação que está a gerar preocupação junto da estrutura sindical que convocou a paralisação na Menzies/SPdH.
A Menzies Aviation, que assumiu o controle da antiga SPdH/Groundforce em junho, anunciou a implementação de planos de contingência para mitigar os efeitos da greve
O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos para a greve dos serviços de assistência em escala nos aeroportos portugueses, convocada pelo Sindicato dos trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP).
A paralisação foi convocada contra “a existência de vencimentos base inferiores ao salário mínimo nacional”, protestando ainda contra “o recurso sistemático a trabalhadores de empresas de trabalho temporário” e o “trabalho suplementar em incumprimento com os limites legais em vigor”.
O STTAMP emitiu um pré-aviso de greve, que abrange todos os aeroportos nacionais, “das 00:00 horas do dia 31 de agosto de 2024, às 24:00 horas do dia 01 de setembro de 2024”.
O sindicato referiu ainda as “alterações sucessivas de horários à margem das disposições do Acordo de Empresa” e “a forma como decorre o programa de saídas voluntárias, sob ameaça de despedimento coletivo numa empresa em que não há pessoas para trabalhar”.
O STTAMP justificou também a greve com o facto de “que mais uma vez, independentemente do motivo ou da origem que fragiliza a empresa” serem sempre “os trabalhadores a pagar a fatura”.