O ministro das Finanças, Miranda Sarmento, recusou dizer se prefere uma privatização total ou parcial da TAP, referindo que a sua preferência vai para uma solução “que defenda o interesse público”.

“Eu nesse aspeto sou agnóstico. A minha preferência é a que possa defender o interesse público e isso passa por duas coisas”: a manutenção do ‘hub’ de Lisboa e procurar ter o maior encaixe financeiro que permita recuperar o total ou a maior parte da injeção de 3,2 mil milhões de euros na TAP, disse Miranda Sarmento.

Em entrevista à RTP 1, o ministro das Finanças referiu que a decisão sobre a privatização da companhia aérea é algo que tem de ser aprovado em Conselho de Ministros, e que num processo destes estabelecer prazos e condições ‘a priori’ “é condicionar o Governo naquilo que é uma negociação difícil”.

Notando que há três interessados na privatização da TAP e que isso é diferente de ter “10 ou 20 interessados”, precisou que, “quanto menos condicionado estiver o Governo, mais grau de liberdade terá para conseguir aqueles dois objetivos”.