A Scandinavian Airlines Systems (SAS) revelou hoje que teve um prejuízo líquido de 5.701 milhões de coroas suecas (502 milhões de euros) no seu último ano fiscal (novembro de 2022 a outubro 2023), menos 19% em termos homólogos.

O prejuízo operacional também diminuiu em 19% face ao ano anterior, para 2.705 milhões de coroas suecas (238 milhões de euros), refere a companhia aérea em comunicado.

O volume de negócios, por sua vez, ascendeu a 42.043 milhões de coroas (3.700 milhões de euros), representado um aumento homólogo de 36%.

A SAS transportou 23,7 milhões de passageiros entre novembro do ano passado e outubro deste ano, mais 33% em relação ao ano fiscal anterior.

No quarto trimestre (agosto-outubro), a SAS apresentou um prejuízo líquido de 1.928 milhões de coroas suecas (170 milhões de euros), mais 56%, devido ao aumento dos custos com a evolução negativa da moeda e dos preços dos combustíveis.

Além disso, a companhia aérea escandinava apresentou um prejuízo operacional de 662 milhões de coroas suecas (58 milhões de euros), isto é, seis vezes mais.

O volume de negócios foi de 12.019 milhões de coroas suecas (1.058 milhões de euros), representando uma subida homóloga de 13%.

A SAS, que atravessa dificuldades financeiras há vários anos, anunciou no início de outubro que um consórcio que inclui a companhia aérea franco-holandesa Air France-KLM e o Estado dinamarquês vai investir 1.175 milhões de dólares (1.116 milhões de euros) no processo de reconstrução da empresa, que deixará de estar cotada em bolsa.

O acordo prevê que o fundo Castlelake controlará 32% do capital, o Estado dinamarquês 25,8%, a Air France-KLM 19,9% e a Lind Invest 8,6%, enquanto os restantes 13,6% serão distribuídos pelos credores.