A South African Airways (SAA), companhia aérea nacional da África do Sul, revelou esta semana que recebeu, em janeiro, duas novas aeronaves, elevando a sua frota para um total de 20 aviões.
Os dois Airbus A320, arrendados à empresa irlandesa de leasing AerCap, já chegaram a Joanesburgo e foram devidamente personalizados com a identidade visual da SAA. A parceria com a AerCap demonstra o restabelecimento do crédito da companhia junto às principais instituições financeiras do setor de aviação.
“Este marco é especialmente significativo, considerando que há pouco mais de três anos a companhia emergiu de um processo de reestruturação com apenas seis aviões. Desde 2021, a equipa da SAA tem trabalhado de forma estratégica e consistente para expandir a frota e a rede de rotas de maneira sustentável. Estas novas aeronaves permitirão à SAA continuar a aumentar a capacidade de assentos nos mercados doméstico e regional, facilitando assim o acesso dos passageiros a viagens aéreas,” afirmou John Lamola, presidente executivo interino da empresa.
Atualmente, o setor enfrenta desafios relacionados à cadeia de abastecimento no período pós-pandemia, que provocaram atrasos nas entregas de novas aeronaves, além de terem aumentado o custo e reduzido a disponibilidade de aviões usados.
Além dos A320, a frota da SAA inclui aviões Airbus A330 e A340-300 de longo alcance, ideais para as rotas intercontinentais retomadas no ano passado, como Joanesburgo-São Paulo (Brasil), Joanesburgo-Perth (Austrália) e Cidade do Cabo-São Paulo.
A companhia planeia adicionar mais cinco aeronaves à sua frota durante o ano de 2025.
No dia 20 de janeiro, a companhia retomou a ligação diária entre Joanesburgo e Dar es Salaam (Tanzânia) e aumentou a frequência dos voos para Harare (Zimbabué) e Lusaka (Zâmbia), passando para 12 voos semanais, em comparação com 10 e 7, respetivamente.
Os voos para Lagos (Nigéria) e Acra (Gana) também foram incrementados, passando de três para quatro frequências semanais. Além disso, a SAA passou a operar cinco voos semanais para Kinshasa, na República Democrática do Congo (RDC), e iniciou operações para Lubumbashi, na região mineira da RDC, em novembro do ano passado.