Inaugurado em 20 de janeiro de 1985, o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, conhecido por muitos como Cumbica, tornou-se um símbolo da aviação brasileira e um dos principais hubs da América Latina. Concebido num período de restrições orçamentais, o aeroporto foi uma resposta ao aumento exponencial da procura por voos comerciais que ultrapassava a capacidade do Aeroporto de Congonhas, localizado mais próximo do centro da cidade.
A trajetória do Aeroporto Internacional de Guarulhos começou em 1985, com a aterragem inaugural de um Boeing 747-200 da Varig, proveniente de Nova Iorque no voo 861. O evento contou com a presença de diversas autoridades, incluindo Delfim Netto, então ministro, o governador de São Paulo, André Franco Montoro, e o prefeito de Guarulhos, Oswaldo Carlos. Além do emblemático 747 da Varig, o primeiro dia de operações foi marcado por outros marcos da aviação brasileira, como um Airbus A300 da Vasp e um Boeing 767 da Transbrasil.
Inicialmente projetado com duas pistas e infraestrutura moderna para a época, Guarulhos rapidamente ganhou relevância, ultrapassando o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro e consolidando-se como porta de entrada para o Brasil e como um elo crucial entre o país e o resto do mundo. Durante estas quatro décadas, o aeroporto acompanhou as transformações da aviação global e enfrentou desafios significativos, incluindo a necessidade constante de expandir e modernizar as suas instalações.
Hoje, o aeroporto de Guarulhos é reconhecido pela sua importância estratégica, recebendo mais de 40 milhões de passageiros anualmente. Com uma infraestrutura continuamente em expansão, o aeroporto celebra o seu 40.º aniversário como testemunho do dinamismo e do potencial de crescimento da aviação brasileira.
A TAP em época alta opera 24 voos semanais para o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, a partir de Lisboa e Porto, sendo uma das rotas mais importantes da companhia nacional em número de passageiros transportados. Também a LATAM liga Lisboa a Guarulhos com 13 frequências semanais.