Os sindicatos que representam os diversos trabalhadores dos aeroportos informaram, através de um comunicado, que solicitaram “a abertura de um processo de conciliação junto dos serviços da DGERT/Ministério do Trabalho no dia 8 de novembro”. Contudo, destacam que o agendamento só foi possível para o dia 18, o que consideram ser devido a “motivos alheios” às suas intenções.

Face a esta situação e à manutenção da posição da Portway – conforme indicam –, “não restou alternativa senão avançar com o presente aviso prévio de greve”.

O sindicato adianta ainda: “que este aumento que a Portway se recusa agora a cumprir tem efeitos práticos no salário base atual dos trabalhadores, mas também em todas as componentes que lhe estão associadas: subsídio de turnos, feriados, horas extraordinárias, subsídios de férias e Natal, mas também tem impactos futuros, porque a base de negociação de 2025 tem de ser a tabela publicada de novembro”.

Desta forma, os trabalhadores da Portway, empresa de assistência em terra nos aeroportos, decidiram convocar uma greve para o período do Natal e Ano Novo, incluindo uma paralisação de 24 horas nos dias 24 e 31 de dezembro.

A greve abrangerá todo o trabalho suplementar, iniciando-se às 00h00 do dia 24 de dezembro de 2024 e prolongando-se até às 24h00 de 1 de janeiro de 2025.

Além disso, haverá interrupção das atividades das 00h00 às 24h00 do dia 24 de dezembro e do dia 31 de dezembro, bem como do “trabalho em dia feriado que coincida com um dia normal de trabalho”, entre os dias 24 de dezembro de 2024 e 2 de janeiro de 2025.