Os trabalhadores da fabricante de aeronaves norte-americana Boeing aprovaram, na segunda-feira, dia 4 de novembro, um novo acordo de trabalho, encerrando uma greve que se prolongou por mais de sete semanas e envolveu cerca de 33.000 empregados nos EUA.

Após rejeitarem duas propostas anteriores, a secção ‘IAM-District 75’ do sindicato dos maquinistas (IAM) anunciou na noite de segunda-feira que 59% dos membros aceitaram o novo acordo, que prevê aumentos salariais de 38% ao longo de quatro anos.

Contudo, a Boeing manteve-se firme na decisão de não restabelecer o plano de pensões da empresa, congelado há quase dez anos, que era uma das exigências dos grevistas.

A empresa avisou que o reinício da produção poderá levar “algumas semanas”, uma vez que alguns trabalhadores podem precisar de passar por uma atualização de competências.

O salário médio anual dos maquinistas da Boeing, atualmente em 75.608 dólares (69.495 euros), deverá subir para 119.309 dólares (109.664 euros) com o novo contrato, informou a empresa.

Estima-se que a greve tenha causado à Boeing e aos seus fornecedores um prejuízo superior a dez mil milhões de dólares (9,19 mil milhões de euros).