A Avincis, empresa que assegura os serviços dos helicópteros do INEM e de alguns de combate aos incêndios, anunciou hoje o reforço da atividade em Portugal com uma intervenção de manutenção numa das suas aeronaves baseadas em Itália.
Com uma frota de 180 helicópteros a operar na Europa, a Avincis “escolheu pela primeira vez Lisboa para uma grande intervenção de manutenção programada numa das suas aeronaves baseadas em Itália”, esclarece a Avincis num comunicado, sem revelar o valor da operação de manutenção.
A Avincis, com este projeto-piloto, prossegue a estratégia de investimento em Portugal e reforça, segundo a mesma, a base de manutenção, reparação e revisão de helicópteros em Loures (Lisboa), depois de em 2023 ter estabelecido a sua sede global na capital portuguesa.
A empresa acrescenta que esta iniciativa pretende, também, criar mais trabalho e proporcionar maior segurança de emprego a longo prazo para a força de trabalho portuguesa, uma vez que até agora a empresa em Lisboa apenas trabalhava em helicópteros das suas frotas portuguesa e espanhola, lê-se no comunicado.
Os 10 helicópteros de combate a incêndios a operar em Espanha são intervencionados no centro de manutenção português durante os meses de inverno.
A aeronave AW139, que presta serviços de emergência médica e de busca e salvamento a partir da base de Colico, no Lago Como, em Itália, vai permanecer em Lisboa durante cerca de 10 semanas, enquanto decorre a inspeção bienal completa realizada pela equipa técnica portuguesa.
Esta operação será conduzida por cerca de 10 engenheiros, técnicos e pessoal de apoio que trabalharão exclusivamente nesta aeronave até à conclusão da inspeção.
Nos últimos três anos, mais de três dezenas de helicópteros foram objeto de manutenção, reparação ou revisão na base de Lisboa, sendo que empresa já criou 10 novos postos de trabalho técnicos no último ano.
Em Portugal, a Avincis emprega cerca de 100 pessoas, assegurando o serviço de emergência médica em helicóptero para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), com quatro aeronaves, e combate aéreo a incêndios com aeronaves de asa fixa e rotativa ao serviço da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), incluindo dois aviões Canadair.