A companhia aérea alemã Lufthansa, uma das maiores do mundo, anunciou no fim da semana passada um prejuízo de 427 milhões de euros no primeiro semestre, tornando cada vez mais difícil atingir o ponto de equilíbrio este ano.

A empresa atribui as perdas a tendências de mercado desfavoráveis, ineficiências operacionais na Lufthansa e na Cityline, além de atrasos na entrega de novas aeronaves.

A imprensa internacional ressalta que esta é a segunda vez que a Lufthansa revê em baixa as previsões de resultados este ano, observando também que as ações da companhia estão em queda, afetando outras grandes empresas do setor aéreo, como IAG, easyJet e Air France-KLM.

Em relação ao grupo liderado pela Lufthansa, que inclui a Swiss, Austrian, Brussels, Eurowings e que recentemente adquiriu uma participação majoritária na italiana ITA, a nova previsão de resultado operacional (EBIT) para o ano está entre 1,4 e 1,8 mil milhões de euros, abaixo dos 2,2 mil milhões anteriormente projetados.

Os resultados do primeiro semestre mostram que o EBIT do grupo caiu drasticamente para 686 milhões de euros, com o lucro diminuindo cerca de 300 milhões em comparação com os 515 milhões do ano anterior, refletindo uma mudança de um lucro de 149 milhões para uma perda de 427 milhões.

Na semana passada, a Comissão Europeia aprovou a aquisição de 41% da ITA Airways pelo Grupo Lufthansa, além da aquisição das ações restantes por meio de uma contribuição de capital de 325 milhões de euros.