A Emirates anunciou os resultados de todo o grupo relativos a 2023-2024, com desempenho recorde em todas as linhas de negócio.
Num comunicado, o grupo revelou que as receitas aumentaram para um novo máximo de 37,4 mil milhões de dólares, um aumento de 15%. O Emirates Group, que detém as várias empresas do universo da Emirates, identifica o aumento da procura em vários aspectos do negócio como o principal fator para estes resultados. A companhia aérea transportou 51,9 milhões de passageiros no exercício financeiro de 2023, em comparação com 43,6 milhões no ano anterior.
Entretanto, o Emirates Group também terminou o ano com o maior saldo de caixa de sempre, 12,8 mil milhões de dólares.
A Emirates aumentou a sua capacidade global em 20%, para 57,7 mil milhões de ATKMs. Graças a este aumento, a companhia afirma ter conseguido ultrapassar valores pré-pandémicos.
Com o aumento da capacidade em toda a rede, juntamente com a assinatura de novas parcerias significativas, a Emirates viu as receitas aumentarem 13%, para 33 mil milhões de dólares. No fecho de contas, a Emirates registou lucros recorde de 4,7 mil milhões de dólares (4,3 mil milhões de euros), acima dos 2,9 mil milhões de dólares do ano anterior, um crescimento de 63%.
Ao longo do exercício financeiro, a Emirates viu a introdução de novas rotas, como novos voos diários para Montreal, a retomada do serviço para Tóquio Haneda entre outros. Foi acrescentada capacidade para 29 destinos e foram assinadas parcerias interline e codeshare com 11 novas companhias aéreas.
A contínua reativação e implantação do Airbus A380 ficou mais do que evidente com a companhia aérea trazendo seu produto Premium Economy para mais aeronaves.
Atualmente, a Emirates indica que os Airbus A380 servem 49 destinos e que a experiência de Premium Economy estava disponível para 15 destinos.
A Dnata, empresa de handling do grupo, obteve um lucro de 400 milhões de dólares, representando outro salto significativo em relação aos 90 milhões de dólares registados no ano anterior. Enquanto isso, a receita da empresa aumentou 29%, estabelecendo novos máximos.
O ano financeiro de 2024/25 marcará um dos períodos mais críticos para a Emirates, à medida que se lança numa nova era de operações.
Em setembro, a companhia aérea colocará sua mais recente aeronave, o Airbus A350, em serviço com destino ao Bahrain. A transportadora espera receber 10 unidades até 31 de março de 2025, configuradas em três classes de cabine.
A atualização da frota apoiará o que a empresa descreve como a próxima fase da sua rede e do crescimento da companhia.
Além disso, a Emirates continuará a expandir a sua rede de rotas, regressando a alguns destinos interrompidos na pandemia (uma das hipóteses em cima da mesa é o regresso ao Porto, em Portugal) e adicionando novos destinos a partir do Dubai.
Entretanto, será dada atenção contínua ao programa de modernização multi-bilionário. Este programa se concentrará na atualização do interior das aeronaves existentes para alinhá-las com os “widebodies” de próxima geração da Airbus e da Boeing.
A companhia afirma que também entrará na próxima fase de expansão do Aeroporto Internacional Al Maktoum, em alinhamento com o governo do Dubai, que se tornará a nova casa da companhia aérea até 2034.