A Força Aérea Portuguesa divulgou que, no início do mês, concluiu o processo de modernização do primeiro avião C-130H, após uma extensa revisão de sistemas e equipamentos.

Essa modernização abrange quatro aeronaves da frota C-130H e incluiu ajustes estruturais e uma revisão abrangente dos sistemas, com a integração de uma série de novos equipamentos, sistemas de navegação e comunicação. Essas atualizações resultaram na completa renovação do cockpit da aeronave, alinhando-o com os mais avançados padrões.

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, enfatizou que desde o início ficou claro que este projeto iria exigir tempo e uma grande dose de resiliência para ser concluído, atribuindo o sucesso alcançado até o momento à dedicação dos militares da Esquadra 501, da Direção de Manutenção e Sistemas de Armas, da Direção de Engenharia e Programas, bem como da Autoridade Aeronáutica Nacional.

Durante a cerimónia de entrega da primeira aeronave, realizada na Base Aérea N.º 6, no Montijo, o CEO da OGMA, Paulo Monginho, afirmou que este contrato representa um dos mais desafiadores em termos de modificação de aeronaves já conduzidos pela OGMA, envolvendo um esforço significativo. O responsável destacou que a modernização envolveu “90 mil horas de engenharia, 53 mil horas de intervenção em hangar, mil desenhos, 500 relatórios de engenharia, instalados 17 km de cablagem por aeronave e 100 horas de voo de ensaios”.

O processo de modernização, que conta com financiamento proveniente de fundos europeus, capacita a Força Aérea para manter a execução de sua missão em teatros nacionais e internacionais. Os aviões C-130H desempenham um papel crucial no transporte aéreo em operações militares e de interesse público, assim como em missões de patrulhamento marítimo e busca e salvamento.

Foto: FAP

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