A TAP adiou entrega de novos aviões por parte da Airbus e prolongou prazo de entrega até 2028. O contrato celebrado no tempo de David Neeleman está a ser executado, embora os pagamentos tenham sido adiados.

Segundo adianta o Observador, um ano depois das suspeitas levantadas sobre os chamados fundos Airbus terem agitado a comissão parlamentar de inquérito à gestão da TAP, o contrato polémico continua a ser executado enquanto correm várias investigações aos seus efeitos para as finanças da companhia pública. O inquérito judicial e ações do Tribunal de Contas e IGF não têm resultados conhecidos.

O relatório e contas de 2023 revela que foram pagos ao fabricante europeu 15,2 milhões de dólares (14,2 milhões de euros), no quadro do acordo de renegociação feito durante a pandemia para adiar a entrega de aeronaves e adiar encargos financeiros. Este montante é muito inferior ao pago nos dois anos anteriores — 53,3 milhões de dólares em 2021 e 58,2 milhões de dólares em 2022 — e está bastante abaixo da estimativa feita para a despesa em 2023 (segundo as contas de 2022) ao abrigo deste contrato que era de 66,4 milhões de dólares (62,4 milhões de euros).

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