A Air Malta encerrou as operações em 30 de março de 2024 e foi substituída pela KM Malta Airlines no dia seguinte. A nova companhia aérea assumiu a operação dos oito Airbus A320 que a Air Malta alugava anteriormente.
A Air Malta operou na indústria da aviação durante cinquenta anos, com uma rede de voos para a Europa, Norte de África e Médio Oriente. No entanto, a companhia aérea enfrentou desafios significativos, incluindo uma força de trabalho inflacionada e folhas salariais insustentáveis, o que acabou por enfraquecê-la.
Em Outubro de 2023, o Ministro das Finanças, Clyde Caruana, revelou que a Air Malta operava com prejuízo há vinte anos e, a certa altura, empregou 1.400 funcionários para operar nove aeronaves. Tornou-se claro que an Air Malta só poderia sustentar as operações com subsídios contínuos.
Apesar destes desafios, o governo maltês esteve empenhado em preservar uma companhia aérea nacional, acreditando ser um ativo estratégico, tendo em conta a insularidade do país e a importância da indústria do turismo para Malta.
A nova companhia aérea, KM Malta Airlines, irá operar oito aeronaves com menos de 400 funcionários. A fórmula selecionada resultou de extensas negociações entre o governo de Malta e a Comissão Europeia sobre o destino da companhia aérea nacional do país.
Consultores externos desenvolveram um plano de negócios de cinco anos para a renascida Air Malta. O plano prevê uma frota de oito aeronaves Airbus A320neo, tanto arrendadas quanto próprias. A nova aeronave terá cabine de duas classes com 168 assentos, incluindo capacidade para acomodar até 36 passageiros da classe premium.
Estas aeronaves servirão 17 rotas partindo do Aeroporto Internacional de Luqa (LAQ), principalmente para destinos na Europa continental. A nova companhia recém formada será 100% propriedade do governo.