O CEO da TAP acredita que a privatização da companhia não será concretizada antes de 2025. Numa entrevista à RTP, Luís Rodrigues enfatizou a continuidade de perspectivas mesmo com a mudança de governo, sugerindo que a coexistência do Estado e da TAP a longo prazo é inviável.

O gestor defende a necessidade da privatização, considerando irrelevante que o processo se concretize através de uma privatização da totalidade do capital, ou uma privatização parcial da companhia. O gestor considerou ainda que a presença do Estado no capital da companhia não é compatível a longo prazo, com a necessária gestão de uma empresa que opera em mercado concorrencial global, dado que o Estado tem uma agenda própria para a TAP que é contrária geralmente ao dinamismo desse mercado.

Luis Rodrigues considera que o trabalho que está a ser feito na TAP está a valorizar a companhia aos olhos dos potenciais compradores. A paz social recentemente alcançada na empresa com a reposição dos cortes impostos pelo plano de reestruturação poderá ajudar a avançar com o processo de privatização no decorrer do próximo ano.