O lucro líquido da Delta Air Lines mais do que triplicou em 2023 face a 2022, de 1.318 para 4.609 milhões dólares (1.205 para 4.212 milhões de euros), anunciou hoje a companhia aérea com sede em Atlanta.
Ainda assim, o resultado líquido anual ficou aquém dos valores pré-pandemia de 2019, ano em que a Delta lucrou 4.770 milhões de dólares (4.360 milhões de euros).
No ano passado, as receitas da companhia aérea – que anunciou a compra de 20 Airbus A350 e a opção de compra de mais 20 aviões de longo curso, esperando receber as primeiras aeronaves em 2026 – aumentaram 15%, ascendendo a mais de 58.000 milhões de dólares (53.003 milhões de euros).
Num comunicado divulgado hoje, a Delta Air Lines reportou um lucro líquido no quarto trimestre do ano passado de 2.037 milhões de dólares (1.862 milhões de euros), mais do dobro dos 828 milhões de dólares (757 milhões de euros) do mesmo período de 2022.
No último trimestre de 2023, as receitas da companhia aérea aumentaram 6%, para 14.223 milhões de dólares (13.003 milhões de euros), tendo as receitas de passageiros crescido 12% e as receitas com serviços ‘premium’ (como a classe executiva) subido 15%.
Contudo, a refinaria da Delta na Pensilvânia gerou menos 579 milhões de dólares (529 milhões de euros) em receitas do que no ano anterior, uma queda de 51%.
Do lado das despesas, os custos com mão-de-obra dispararam 23%, refletindo os salários mais elevados, sobretudo em resultado de um contrato que os pilotos sindicalizados ratificaram em março do ano passado.
“Em 2024, a procura de viagens aéreas continua forte e a nossa base de clientes está numa situação financeira saudável, sendo as viagens uma prioridade máxima. Esperamos aumentar o lucro anual para seis a sete dólares por ação e gerar um ‘cash flow’ de 3.000 a 4.000 milhões de dólares (2.742 a 3.656 milhões de euros), fortalecendo ainda mais a nossa base financeira”, afirma o presidente executivo da Delta Air Lines, Ed Bastian, citado no comunicado.