A Alaska Airlines optou por parar toda a frota de 65 aviões Boeing 737 MAX 9 após um sério incidente envolvendo uma aeronave do tipo. No dia 5 de janeiro, um Boeing 737 Max experimentou uma descompressão rápida, como resultado da perda de uma porta e emergência e parte da parede lateral interna. Esses detalhes foram comunicados aos pilotos da companhia através uma mensagem interna. Como resposta ao incidente, a NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA) e a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) iniciaram uma investigação.

O CEO da Alaska Airlines, Ben Minicucci, afirmou, em comunicado, que cada aeronave só será retornada ao serviço após inspeções completas de manutenção e segurança. O executivo espera que todas as inspeções necessárias sejam concluídas nos próximos dias.

Felizmente, não houve feridos no incidente, que ocorreu pouco após as 17h00 locais, quando a aeronave estava a cerca de 16 mil pés após a descolagem do Aeroporto Internacional de Portland em direção a Ontario, na Califórnia. No entanto, esse acontecimento levanta preocupações adicionais sobre o modelo de corredor único da Boeing. Este episódio junta-se a outros problemas anteriores de qualidade no fabrico do avião que afetaram a empresa em 2023 e tinham levaram anteriormente à suspensão global do modelo entre 2019 e 2020.

Atualmente estão em operação 1.160 aviões Boeing 737 MAX, incluindo 137 modelos B737 MAX 9, de acordo com o site oficial da fabricante aeroespacial norte-americana.