O Ministério dos Transportes japonês informou que o controlador de tráfego aéreo na torre de Haneda afirmou, numa audição, que, após dar as instruções de táxi ao DH8C da Guarda Costeira, voltou a sua atenção para outras aeronaves e não percebeu que o DH8C havia entrado na pista. A torre de controle de Haneda deu autorização de aterragem ao Airbus A350 da JAL.

O sistema de monitorização da pista tem estado a funcionar corretamente. O DH8C parou na pista durante cerca de 40 segundos, sendo possível que o controlador tenha ignorado o alerta no ecrã; não existe uma regra que obrigue o controlador a fixar o olhar no ecrã o tempo todo, sendo que este ficaria vermelho e a pista piscaria a amarelo (sistema em funcionamento em todas as pistas de Haneda desde 2011). Estima-se que a pista 34R, onde se ocorreu o acidente, volte a estar operacional a 8 de janeiro de 2024.

Segundo avança a imprensa nipónica um repórter a bordo do Airbus A350 que viajava como passageiro, a evacuação estava principalmente concluída cerca de 7 minutos após a colisão; posteriormente, o comandante percorreu a aeronave e encontrou alguns passageiros que ainda não tinham evacuado, incentivando-os a abandonar a aeronave. O comandante foi o último a sair da aeronave, 18 minutos após esta se ter imobilizado.