A queda do avião no Nepal, que custou 72 vidas há quase um ano, foi atribuída ao facto dos pilotos terem reduzido a potência dos motores por engano, numa fase da aproximação que levou a aeronave a entrar em perda (stall), conforme revelado por um relatório de um painel de investigação nomeado pelo governo.

O ATR72 operado pela Yeti Airlines despenhou-se pouco antes de aterrar em Pokhara, tornando-se num dos piores desastres aéreos do Nepal em três décadas. A falta de procedimentos operacionais padrão fez com que os pilotos posicionassem as manetes de potência incorretamente, resultando numa significativa redução da velocidade indicada. Apesar de voar por quase 49 segundos, a aeronave acabou por se despenhar.

Este incidente é o acidente aéreo mais mortal no Nepal desde 1992. O Nepal, conhecido pelas mudanças climáticas abruptas devido ao seu terreno montanhoso, sofreu várias tragédias aéreas, suscitando preocupações de segurança e uma proibição do espaço aéreo da UE para as companhias aéreas nepalesas desde 2013.